Autor desconhecido

Certa vez, um mestre budista e seu discípulo estavam em peregrinação a Montanha da Fé, porém, para chegar a montanha era preciso atravessar a pé, um rio chamado Rio da Discórdia.

Quando chegara às margens do rio encontraram uma moça, muito bonita e bem-vestida, que também queria chegar ao outro lado.

Ela pediu ajuda ao discípulo, mas como monge ele não poderia tocar nenhuma mulher, por isso ele continuou o seu caminho e ignorou a moça.

Quando começou a atravessar o rio, o monge olhou para trás e viu seu mestre carregando a moça em seus ombros.

Eles atravessaram o rio, o mestre a colocou no chão, ela agradeceu e eles seguiram caminhos diferentes.

O discípulo estava inconformado de ver o seu mestre quebrar uma regra do monastério ao ajudar a moça.

O mestre percebeu a cara carrancuda do discípulo, mas não falou nada.

Depois de algumas horas de caminhada em silêncio o discípulo, por fim, falou:

– Você sabe que nós monges não podemos tocar em nenhuma mulher, por que carregou aquela moça no rio?

– Naquele momento julguei ser mais importante ajudar outro ser humano em dificuldade do que seguir essa regra. Porém, eu já a deixei há algumas horas. Por que você continua carregando essa moça em seu pensamento?

Conselho de vó:  Os fardos mais pesados são os que carregamos em nossa mente.

***

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Maria Cecilia

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