História russa
Era uma vez um casal de idosos que viviam em uma cabana.
Certo dia o homem pediu a mulher que lhe fizesse um pão porque ele estava com fome.
A senhora não tinha ingredientes suficientes para fazer uma receita inteira, então juntou o que tinha e assou um pãozinho pequeno e bem redondinho.
Logo o cheiro do pão se espalhou pela cozinha e ela tirou o pão dourado do forno e o colocou na janela para esfriar.
O homem que já estava com fome foi pegar o pão e de repente ele pulou a janela e começou a cantar:
– Eu sou Kolobok, dourado e redondinho. Fugi do vovô e da vovó e vou continuar pelo caminho.
Depois de rolar pelo caminho ele encontrou uma lebre com fome que sentiu o delicioso cheiro do pão. Quando ela foi dar uma bocada ele rolou mais rápido e cantou:
– Eu sou Kolobok, dourado e redondinho. Fugi do vovô, da vovó e da lebre e vou continuar pelo caminho.
Logo a frente Kolobok encontrou o lobo que correu para abocanhá-lo, ele se esquivou e continuou rolando morro abaixo cantando:
– Eu sou Kolobok, dourado e redondinho. Fugi do vovô, da vovó, da lebre e do lobo e vou continuar pelo caminho.
De repente, pulou na sua frente o urso e com um tapa tentou pegá-lo, mas o pãozinho foi mais esperto e escapou cantando:
– Eu sou Kolobok, dourado e redondinho. Fugi do vovô, da vovó, da lebre, do lobo e do urso e vou continuar pelo caminho.
Depois de uma curva ele encontrou a raposa que lhe falou:
– Que pãozinho lindo! E que voz maravilhosa! Será que você pode cantar mais perto de mim? Estou ficando surda!”
O Kolobok, orgulhoso, rolou para o focinho da raposa e começou a cantar:
– Eu sou Kolobok, dourado e redondinho…..
E nhac! Em um só golpe a raposa abocanhou o pãozinho e ainda lambeu a boca.
Conselho de vó: Até os mais espertos podem ser pegos pela vaidade, cuidado com os elogios.
***