O Arco-Íris

História indígena

Houve um tempo, quando o mundo era jovem, em que todas as cores viviam separadas umas das outras. Cada cor achava que era a mais importante e superior às outras.

O Vermelho dizia:

– Eu sou a cor do poder e da força.

O Laranja afirmava:

– Eu sou a cor da energia e da criatividade.

O Amarelo argumentava:

– Eu sou a cor da alegria e da felicidade.

O Verde se vangloriava:

– Eu sou a cor da natureza e da vida.

O Azul declarava:

– Eu sou a cor da calma e da serenidade.

E o Violeta se orgulhava:

– Eu sou a cor da sabedoria e da espiritualidade.

Um pequeno curumim, vendo a discussão das cores, pensou no quão belo seria se todas se unissem e resolveu pedir ajuda de Tupã.

Ele subiu na montanha mais alta e pediu a Tupã uma orientação:

– Para unir todas as cores você precisa mostrar a elas a importância da união e do trabalho em equipe. Volte para a sua tribo e convide todas as cores a se encontrarem no céu ao mesmo tempo.

Curumim voltou à sua tribo e convidou todas as cores para uma conversa, mas quando perceberam que as outras cores também tinham sido convidadas começaram a discutir.

A discussão foi tão grande que um temporal se formou no céu e uma chuva forte caiu sobre a floresta.

Quando a chuva estava quase passando o sol apareceu e todas as cores, juntas, formaram o Arco-íris.

Todos os índios saíram de suas ocas e começaram a elogiar a beleza do arco-íris.

Então puderam ver que juntas eram ainda mais lindas e poderosas.

Desde então, o arco-íris tem sido um símbolo de harmonia, união e aceitação do que é diferente.

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